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Aedes transmite ainda zika e chikungunya

Geral

19.05.2015

Até agora, as autoridades de saúde pública não notificaram casos de febre chikungunya no Rio Grande do Norte. Na região Nordeste, Piauí, Sergipe, Alagoas e Paraíba estão na mesma situação. Os principais sintomas da doença que também é transmitida pelo Aedes Aegypti são as fortes dores nas articulações. Em alguns casos, esse sintoma pode se prolongar por até dois anos. As pessoas com problemas que já possuem doenças reumáticas (nos ossos) ficam mais fragilizadas se acometidas por essa patologia.

A febre súbita e a dor de cabeça também acompanham os doentes de chikungunya e raramento evolui para óbitos. Outra situação em que a doença pode evoluir para um quadro grave é na transmissão vertical de mulheres para os bebês no momento do parto. Para o tratamento dos sintomas, a medicação recomendada pelos médicos é a mesma da dengue: paracetamol. Também podem ser utilizados analgésicos, como dipirona desdes que sob a prescrição médica. O nome da doença vem de um dialeto falado Tânzânia, o Monkonde. Chikungunya significa curvar-se ou tornar-se contorcido, um quadro que sintetiza o sofrimento dos pacientes.

Zika: manchas e coceiras
Manchas na pele, coceira, olhos avermelhados, febre baixa e dor de cabeça. Esses são os principais sintomas da mais nova doença que o Aedes Aegypti passou a transmitir no Brasil: zika. A doença é considerada de evolução benigna e autolimitada pelas autoridades em saúde pública. Isso significa que o próprio organismo humano é capaz de vencê-la e que raramente causa mortes.

Até agora, Rio Grande do Norte e Bahia são os únicos Estados da federação com casos confirmados. São 16 pacientes com zika, oito em cada Estado. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 18% das pessoas infectadas apresentarão as manifestações clínicas. Os sintomas duram, em média, quatro dias.

Assim como chikungunya e dengue, o tratamento da zika é sintomática e feito com paracetamol, desde recomendado por um médico. Desses três doenças, ela pode ser considerada a mais fraca de todas. Além disso não há grupos de risco. A hipótese do Ministério da Saúde é que o vírus tenha sido trazido por algum turista internacional durante a Copa do Mundo de 2014, visto que esse vírus só circulava na Ásia e África.

Reprodução: Tribuna do Norte